segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
A Vela
Vela é vista como fé
Vela é vista como esperança
Vela é vista como auto-iluminação
Mas esta em minhas mãos
É a minha vida
Compactada em cera e pavio
A cera que se vai
A juventude se esvaindo
Chama diminuta
O brilho ficando cada vez menor
Assim como meu olhar
Preso na cera de outro tempo
E o tempo passou
Tudo o que eu fiz foi derreter
Lentamente
Solitário
Morto no escuro
domingo, 12 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
A Bailarina
Olhar expressivo e postura oblíqua
Precisa em gestos breves
Sua presença em nossa alma é ubíqua
Curvas invejadas por qualquer escultor
Do público se escuta o clamor
E de longe vem o viajor
Para ver o suave balançar de uma flor
Faria meu coração se alegrar
E se meu bom Deus assim quiser
A linda bailarina pra plateia há de olhar.
Sua coregrafia a multidão ovacionou
Para mim tristeza porém
A bailarina o seu olhar não lançou
Inesperando
De (des)encontrar um amor em uma paixão fulminante
É ter a surpresa de agir, falar e ouvir
É relaxar em brisa de primavera
Pois não a nada a sua espera
É viver e fazer
Viver e recordar
Jamais planejar
Planos são monótonos
É não ter a surpresa de uma festa
É não ter uma nova melodia de verão
É não ter no lábios apaixonados uma canção
Viva o inesperado
Surpreenda-se a cada dia com suas (re)ações.
Talvez esta seja a alegria e paz
Que faltavam para o seu coração
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