Arqueiros

domingo, 30 de junho de 2013

Das Sombras a Luz

Com a noite vem à melancolia, num ato de drama e gritaria, uma dor soturna que espreita a espera da feroz colheita, de um passado que foi plantado e com rubro sangue regado. Um dia serei livre, um pássaro em pleno voo, mas enquanto este não chega, permaneço em minha dor. Nos caminhos da solidão, um perverso e triste fim, pois em uma bifurcação, saí do rumo e me perdi. Tão certo quanto à noite sombria, é o dia que já vem claro, destruindo a agonia de um coração tão assombrado. Luz que deleita a alma, em júbilo e esplendor, dá caminho ao que vagueia, aliviando a sua dor.

domingo, 16 de junho de 2013

Um dia clareia

E eu encontrei
Ali escondido em meu mundo
Ali onde eu via todos os dias
Ali onde eu vivia

Despertou
Acordou
Sonhou
E encontrou

Mas tudo era nevoa
Era uma certeza sem norte

Um abraço forte
Uma musica interminável

E eu entrei na dança
A nevoa virou chuva
                                     Eu amo chuva
                                     Mas ainda não vi o sol
O norte aponta
Eu já descobrir onde estar
E quando eu chegar
Clareará

Porque tudo um dia clareia.

sábado, 8 de junho de 2013

Isso ou aquilo?



-Como isso pode ser só isso e não aquilo?
Aquilo é tão parecido com isso.
-Mas isso não é aquilo!
Se isso fosse aquilo ele não seria aquilo, seria isso!
A corda vibra
O som se alastra
E arrasta
Um sentindo desperto
Faz-se perto e certo...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

De um ébrio

Aqui encontro meu coração
Dilacerado em fadiga
Sem possuir em mãos
A paixão que o irriga

Minha alma desmaiada
Sem fina expressão
Ilusoriamente dopada
Delira em solidão

Um corpo sem vida
Jogado em esquinas
Sem amar a quem diga

Meu olhar inexpressivo
Incontrolado grita
Ainda estou vivo!