Encontro-me agora em uma biblioteca cheia, onde muitas
coisas estão acontecendo. Em uma mesa duas pessoas jogam xadrez e uma fica
olhando tentando entender o que se trata; em outra, quatro pessoas estudando
para a prova do dia seguinte, com um jeito de “eu não sei nada dessa matéria”;
na mesa maior, que ocupa os fundos da sala, onde logo atrás está localizada a
sessão de livros infantis qual ninguém nunca pega algum para ler, está cheia,
parece que todo mundo se conhecer, mais ou menos sete pessoas brincam, estudam,
conversam. E eu na mesma mesa de sempre, acompanhado pela única cadeira que
sobrara em minha mesa, finjo está lendo e escutando musica, mas meu fone está
mudo e eu nem sei de que meu livro se trata, meus pensamentos são atropelados
por eles mesmos. Amigos? Não estão aqui. O desejo de está com uma pessoa é
relutante em minha cabeça, saber o que querer, mas não saber como querer, é que
está o problema que me faz pensar em turbihões de nada.
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