Ele sempre foi um menino muito confuso, tinha uma
estranha mania de gostar de pessoas e com elas construir grandes historia, mas
não conseguia passar muito tempo em uma mesma. Ele não fazia aquilo por achar
divertido, mas sim porque ele achava que encontraria a felicidade em cada uma dessas
historias, mas o que achava mesmo era que tinha muito a aprender ainda, e
tentava. Essa era a maneira que ele tinha de aprender coisas, de aprender a
viver. Se do muito ele sabe um pouco foi porque ele viveu cada uma dessas
historias bem vivida.
Um dia esse menino acordou e decidiu que não iria mais
criar historia alguma, ele pensava que o que já tinha aprendido era o
suficiente naquele momento, decidiu descansar suas teorias sobre o mundo, e
viver.
Mas algo estranho o aconteceu, seus olhos foram obrigados
a ver o que não olhava, e sem perceber começou a viver uma coisa que ia muito
além de qualquer historia que ele já tinha vivido, as teorias que ele achava
que tinha consolidado não faziam sentido e muito menos eram útil na situação,
ele não sabia o que fazer, dizer e pensar, apenas sabia que não queria deixar
aquilo passar.
E por infortúnio a distancia surgiu e junto a ela
a incerteza do que aconteceria a partir de então.
Ele disse que gostava dela e ela disse que gostava dele
também; ele disse que queria estar perto e ela disse também.
Toda noite antes de dormi ele pensa nela com a esperança
de que pelo menos nos sonhos eles estarão juntos e assim ser feliz, mesmo que
seja dormindo.
Ele quer continuar com esse algo, talvez ela queira
também, mas enquanto o Tempo e a Distancia não se acertarem, eles vão ter que
esperar.
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