Arqueiros

domingo, 28 de abril de 2013

Infortúnio


Ele sempre foi um menino muito confuso, tinha uma estranha mania de gostar de pessoas e com elas construir grandes historia, mas não conseguia passar muito tempo em uma mesma. Ele não fazia aquilo por achar divertido, mas sim porque ele achava que encontraria a felicidade em cada uma dessas historias, mas o que achava mesmo era que tinha muito a aprender ainda, e tentava. Essa era a maneira que ele tinha de aprender coisas, de aprender a viver. Se do muito ele sabe um pouco foi porque ele viveu cada uma dessas historias bem vivida.
Um dia esse menino acordou e decidiu que não iria mais criar historia alguma, ele pensava que o que já tinha aprendido era o suficiente naquele momento, decidiu descansar suas teorias sobre o mundo, e viver.
Mas algo estranho o aconteceu, seus olhos foram obrigados a ver o que não olhava, e sem perceber começou a viver uma coisa que ia muito além de qualquer historia que ele já tinha vivido, as teorias que ele achava que tinha consolidado não faziam sentido e muito menos eram útil na situação, ele não sabia o que fazer, dizer e pensar, apenas sabia que não queria deixar aquilo passar.
E por infortúnio a distancia surgiu e junto a ela a incerteza do que aconteceria a partir de então.
Ele disse que gostava dela e ela disse que gostava dele também; ele disse que queria estar perto e ela disse também.
Toda noite antes de dormi ele pensa nela com a esperança de que pelo menos nos sonhos eles estarão juntos e assim ser feliz, mesmo que seja dormindo.
Ele quer continuar com esse algo, talvez ela queira também, mas enquanto o Tempo e a Distancia não se acertarem, eles vão ter que esperar.

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